

Guatemala reforça vigilância após fuga de membros de gangue
A Guatemala reforçou a vigilância nas prisões e fronteiras nesta segunda-feira (13) após a fuga de 20 perigosos membros de gangue, um acontecimento descrito como "inaceitável" pelos Estados Unidos.
As autoridades revelaram a fuga dos presos "altamente perigosos" da gangue Barrio 18 no domingo, mas não especificaram a data da fuga, em meio ao aumento dos homicídios no país.
"Esta operação não é apenas nacional [...]. Ativamos mecanismos de cooperação internacional, coordenação direta com a Interpol e comunicação com autoridades de El Salvador, Honduras e México", disse o ministro do Interior, Francisco Jiménez, em entrevista coletiva.
Como parte da busca pelos foragidos, o governo intensificou a vigilância nas fronteiras e mobilizou forças de segurança para monitorar os perímetros dos presídios do país.
"Nesta segunda-feira, foi recapturado um dos importantes líderes do grupo que fugiu" da prisão de Fraijanes II, localizada em uma cidade próxima à capital, disse Jiménez.
O membro da gangue recapturado, Byron Fajardo Revolorio, de 40 anos, estava preso desde 2004 e foi condenado a 180 anos de prisão por assassinato, extorsão e roubo agravado.
O ministro também anunciou uma recompensa de aproximadamente 20.000 dólares (109.000 reais) para cada foragido.
Ele também afirmou ter demitido o chefe do Sistema Penitenciário, Ludin Godínez, assim como o diretor e o vice-diretor da prisão de Fraijanes, mas descartou qualquer plano de renúncia.
Em 23 de setembro, os Estados Unidos declararam a gangue Barrio 18 uma organização "terrorista", seguindo a mesma decisão tomada meses antes para a Mara Salvatrucha.
Ambas as gangues são responsáveis pela violência no país e se dedicam a extorquir comerciantes e empresários de transporte de passageiros.
P.Romano--GdR